Quando um corpo está em decomposição, a ciência forense usa uma técnica surpreendente para identificá-lo. Em casos em que é impossível tirar impressões digitais diretamente da mão, os peritos utilizam a “luva dérmica”, um procedimento peculiar que consiste em remover cuidadosamente a pele dos dedos e colocá-la como uma luva na mão do especialista para obter as impressões. Embora pareça macabro, o procedimento tem um objetivo fundamental: dar uma identidade a um corpo desconhecido e, assim, devolver-lhe um nome, uma história e dignidade. A técnica é um exemplo da criatividade e da perseverança dos cientistas que, no meio do caos, buscam a ordem e a justiça.